segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

SISTEMA DE GRADUAÇÃO DA IBJJF

CAPITULO PRIMEIRO

Sistema de faixas e idades correspondentes

I . BRANCA – Iniciante, qualquer idade

II. CINZA – 04 a 06 anos

III. AMARELA – 07 a 15 anos

IV. LARANJA – 10 a 15 anos

V. VERDE – 13 a 15 anos

VI. AZUL – 16 anos ou mais

VII. ROXA – 16 anos ou mais

VIII. MARROM – 18 anos ou mais

IX. PRETA – 19 anos ou mais

X. VERMELHA E PRETA

XI. VERMELHA

4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21

Branca
Cinza
Amarela
Laranja
Verde
Azul
Roxa
Marrom
Preta


Parágrafo Primeiro – Todas as idades a serem observadas a seguir devem ser calculadas pelo ano do nascimento. Logo a idade do atleta é sempre a que ele irá completar no ano corrente.Obs :- Para obter a faixa roxa aos 16 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 2 anos

> Para obter a faixa roxa aos 17 anos o atleta tem que ter sido faixa verde por no mínimo 1 ano e azul por 1 ano
> Caso o atleta seja graduado da faixa verde direto para a roxa o tempo de carência para a marrom passa a ser de 2 anos
> Para obter a faixa preta aos 19 anos o atleta tem que ter sido marrom por 1 ano

CAPÍTULO SEGUNDO

Sistemas de faixas e seus tempos mínimos obrigatórios

AZUL PARA ROXA – 2 ANOS
ROXA PARA MARROM – 1 ANO E ½
MARROM PARA PRETA – 1 ANO

Os tempos acima devem ser contados a partir do dia do cadastro do atleta na IBJJF em cada faixa.
O tempo que o atleta vai levar para ser graduado fica a critério de cada professor, devendo ser respeitada apenas a carência mínima em cada faixa.

CAPITULO TERCEIRO

Sistemas de faixas e graus

Parágrafo primeiro – As faixas branca, cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom possuem 5 níveis de graduação: faixa lisa e mais 4 graus, sendo de responsabilidade do professor conceder esses graus em cada uma dessas faixas.

Parágrafo segundo – A faixa preta se subdivide em sete diferentes níveis de graduação: faixa preta lisa e mais 6 graus que serão concedidos exclusivamente pela IBJJF, mediante o seguinte critério:

1. O atleta somente está apto a ser faixa preta a partir dos seus 19 anos de idade.

2. Para requerer o diploma de faixa preta e necessário estar filiado a IBJJF no ano corrente, apresentar curso de primeiros socorros e ter sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

3. O faixa preta pode requerer o 1º grau depois de 3 anos na faixa. Para tal o mesmo precisa ter carteira da IBJJF renovada anualmente durante esse período, apresentar curso de primeiros socorros e ser aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

4. O faixa preta pode requerer o 2º ou 3º graus 3 anos após ter obtido o grau anterior se tiver renovado a carteira da IBJJF anualmente durante esse período e tiver sido aprovado no curso de arbitragem dentro do período de 12 meses.

5. O faixa preta pode requerer o 4º, 5º, ou 6º graus, 5 anos após ter obtido o grau anterior. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 5 anos.

> ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses. - constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 5 anos

6. O Faixa preta pode requerer a faixa vermelha e preta 7º grau 7 anos após ter obtido o 6º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF anualmente durante esse período.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF no período de 12 meses.- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um faixa preta no mínimo 2º grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

7. O Faixa vermelha e preta 7º grau pode requerer a faixa vermelha e preta 8º grau 7 anos após ter obtido o 7º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 7 anos.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro do período de 12 meses- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 7 anos

8. O Faixa vermelha e preta 8º grau pode requerer a faixa vermelha 9º grau 10 anos após ter obtido o 8º grau. Para isso e preciso:- ter renovado a sua filiação na IBJJF nesses 10 anos.- ter sido aprovado no curso de arbitragem oficial da IBJJF dentro de um período de 12 meses- constar como professor responsável ou professor auxiliar de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos OU entregar o formulário de troca de grau, assinado por um professor faixa preta no mínimo 2 grau diplomado que seja professor responsável de uma academia que tiver renovado a agremiação junto a IBJJF nesses 10 anos.

9. O ano que o atleta não renovar a carteira da IBJJF e/ou agremiação da qual é responsável, não contara como tempo para obtenção de grau.

10.A faixa vermelha décimo grau é conferida apenas aos pioneiros do Jiu-Jitsu: Carlos, Oswaldo, George, Gastão e Hélio Gracie, conhecidos como irmãos Gracie.

CAPÍTULO QUARTO

Professores aptos a graduar

A ficha de filiação de um atleta graduado nas faixas cinza, amarela, laranja, verde, azul, roxa e marrom deve ser assinada por um faixa preta diplomado pela IBJJF (com exceção de alguns paises - ver capitulo quinto). A ficha de filiação de um atleta graduado faixa preta deve ser assinada por um faixa preta que tenha no mínimo 2 graus e seja diplomado pela IBJJF.

CAPÍTULO QUINTO

Professores e instrutores

Em alguns paises a IBJJF aceita que atletas que não sejam faixas pretas assinem como professores. Esses atletas são considerados instrutores.

Os instrutores poderão ser faixa roxa e marrom ou somente marrom dependendo do pais. Caso o instrutor seja faixa roxa, ele só poderá graduar ate a faixa azul; caso ele seja faixa marrom, poderá graduar somente ate a faixa roxa.

Essa medida é temporária e so sera aplicada nos paises que ainda não possuem um numero suficiente de faixas pretas diplomados para o desenvolvimento do esporte. Uma vez alcançado esse numero minimo, o uso do status de instrutor será suspenso.

Galera do Jiu Jitsu clube de tenis





Lutas do campeonato interno da equipe LUIZ NAHUM

http://www.youtube.com/watch?v=dxiC5ulv2CY


http://www.youtube.com/watch?v=MFtTZIn6uA0


http://www.youtube.com/watch?v=g_9KHl2izCw

Arte Suave

O Jiu-jitsu ou “arte suave”, nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
O Jiu-jitsu ou “arte suave”, nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.


A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam. Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará.

onde Koma

 No ano seguinte conheceu Gastão Gracie, pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres. Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com Conde Koma. Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.
Carlos Gracie

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família. 
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.Enfrentando adversários de até 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie.Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.
Confira algumas imagens.:












segue uma demonstração do jiu jitsu












Retirado de :
http://www.cbjj.com.br/hjj.htm

História do Jiu Jitsu

Segundo alguns historiadores o Jiu-jitsu ou "arte suave", nasceu na Índia e era praticado por monges budistas. Preocupados com a auto defesa, os monges desenvolveram uma técnica baseada nos princípios do equilíbrio, do sistema de articulação do corpo e das alavancas, evitando o uso da força e de armas. Com a expansão do budismo o jiu-jitsu percorreu o Sudeste asiático, a China e, finalmente, chegou ao Japão, onde desenvolveu-se e popularizou-se.
A partir do final do século XIX, alguns mestres de jiu-jitsu migraram do Japão para outros Continentes, vivendo do ensino da arte marcial e das lutas que realizavam.
Esai Maeda Koma, conhecido como Conde Koma, foi um deles. Depois de viajar com sua trupe lutando em vários países da Europa e das Américas, chegou ao Brasil em 1915 e se fixou em Belém do Pará, no ano seguinte, onde conheceu Gastão Gracie. Pai de oito filhos, cinco homens e três mulheres, Gastão tornou-se um entusiasta do jiu-jitsu e levou o mais velho, Carlos, para aprender a luta com o japonês.
Franzino por natureza, aos 15 anos, Carlos Gracie encontrou no jiu-jitsu um meio de realização pessoal. Aos 19, se transferiu para o Rio de Janeiro com a família e adotou a profissão de lutador e professor dessa arte marcial. Viajou para Belo Horizonte e depois para São Paulo, ministrando aulas e vencendo adversários bem mais fortes fisicamente. Em 1925, voltou ao Rio e abriu a primeira Academia Gracie de Jiu-Jitsu. Convidou seus irmãos Oswaldo e Gastão para assessorá-lo e assumiu a criação dos menores George, com 14 anos, e Hélio,com 12.

Desde então, Carlos passou a transmitir seus conhecimentos aos irmãos, adequando e aperfeiçoando a técnica à compleição física franzina característica de sua família.
Também transmitiu-lhes sua filosofia de vida e conceitos de alimentação natural, sendo um pioneiro na criação de uma dieta especial para atletas, a Dieta Gracie, transformando o jiu-jitsu em sinônimo de saúde.
De posse de uma eficiente técnica de defesa pessoal, Carlos Gracie viu no jiu-jitsu um meio para se tornar um homem mais tolerante, respeitoso e autoconfiante. Imbuído de provar a superioridade do jiu-jitsu e formar uma tradição familiar, Carlos Gracie lançou desafios aos grandes lutadores da época e passou a gerenciar a carreira dos irmãos.Enfrentando adversários 20, 30 quilos mais pesados, os Gracie logo adquiriram fama e notoriedade nacional. Atraídos pelo novo mercado que se abriu em torno do jiu-jitsu, muitos japoneses vieram para o Rio, porém, nenhum deles formou uma escola tão sólida quanto a da Academia Gracie, pois o jiu-jitsu que praticavam privilegiava as quedas e o dos Gracie, o aprimoramento da luta no chão e os golpes de finalização.Ao modificar as regras internacionais do jiu-jitsu japonês nas lutas que ele e os irmãos realizavam, Carlos Gracie iniciou o primeiro caso de mudança de nacionalidade de uma luta, ou esporte, na história esportiva mundial. Anos depois, a arte marcial japonesa passou a ser denominada de jiu-jitsu brasileiro, sendo exportada para o mundo todo, inclusive para o Japão.

Reportagem Retirada de : federação brasileira de jiu jitsu

Kimonos com preço acessivel

aqui vc encontra diversos tipos de kimonos de varias cores com preço acessivel

http://lojacwb.com.br/

jiu jitsu no mundo

Um dos jornais de maior circulação no Brasil, “O Globo” deu destaque ao Jiu-Jitsu nesta terça-feira. A matéria assinada por Daniela Kresh, que preenche quase uma página inteira do caderno de esportes da edição, comenta a explosão da modalidade em Israel, com destaque aos renomados faixas-pretas Royce Gracie e Ricardo de la Riva.
Atualmente Israel conta, segundo a reportagem, com aproximadamente 20 academias e estima-se que duas mil pessoas pratiquem Jiu-Jitsu, esporte que não para de crescer. Num país que vive a tensão dos conflitos no oriente médio, a arte suave, inclusive, serve como válvula de escape.
“A tensão aqui faz com que muita gente queira escapar através de uma arte marcial que não fica devendo a nenhuma outra, mas que remeta à cultura brasileira, admirada em Israel pela alegria de viver”, comenta Isaac Benasulin, angolano que viveu parte da vida no Brasil.
Mas o que despertou o interesse pelo estilo desenvolvido pela família Gracie foi realmente os resultados no MMA, com Royce Gracie, que conta com filiais no país. Foi assim que descobriu a modalidade um dos lutadores mais conhecidos de Israel, Ido Pariente. Depois de ver o desempenho do Gracie no UFC, em 1993, se apaixonou pelo Jiu-Jitsu.
“Pensei: “O que é isso? Preciso aprender!”. Eu e meus amigos começamos a imitar o que víamos nas fitas. Na época, ninguém sabia o que era Jiu-Jitsu em Israel. Hoje, não há um Campeonato Europeu em que Israel volte sem medalhas.”
Por fim, Gidon Sagher, faixa-preta de Ricardo de la Riva, prevê um futuro promissor.
“O Jiu-Jitsu é sem dúvida a arte marcial que mais cresce aqui. Tem potencial para ser tão famoso quanto o krav maga, a luta local.”

Reportagem retirada de : http://www.graciemag.com/